ALFABETIZAÇÃO DIALÓGICA: tecendo saberes e vivências no CAp-UERJ
DOI:
https://doi.org/10.62556/kwfjaf89Palavras-chave:
Alfabetização dialógica. Práticas alfabetizadoras. Intencionalidade docenteResumo
Este artigo tem como objetivo apresentar aspectos de uma concepção de alfabetização como processo dialógico em práticas realizadas no Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira - CAp-UERJ. Os estudos teóricos que fundamentam essa reflexão e que contribuíram para a escrita deste artigo baseiam-se na concepção de linguagem e relação dialógica por Mikhail Bakhtin e companheiros do seu Círculo; com Paulo Freire no campo de compreensão de saberes em que os aprendizados se dão; e na prática da leitura e escrita como prática social por Judith Kalman. As reflexões e vivências no Instituto caminham na busca pela alfabetização constituída como um processo vivido por crianças em relação dialógica com enunciados orais e escritos no espaço/tempo da escola. Buscamos reafirmar como a escola é um lugar público de luta e direitos constituído por quem aprende, compreende e se relaciona com a palavra do outro, e que para além de métodos, alguns princípios são fundamentais. Nesse movimento trazemos a concepção de alfabetização que temos praticado junto com as crianças, reconhecendo suas potências e tecendo saberes e vivências a partir da escuta que nos move a cada dia no nosso fazer docente. Nos debruçaremos sobre alguns aspectos que permeiam à uma alfabetização pautada no diálogo sobre a língua e nos enfrentamentos necessários para que as aprendizagens ocorram de maneira contextualizada e dialógica.
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Copyright (c) 2025 Liliane Corrêa Neves Moura, Josilene de Souza Santos (Autor)

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