ENSINO DE LÍNGUA INGLESA EM UMA SOCIEDADE LÍQUIDA: reflexões sobre a Língua Franca nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
DOI:
https://doi.org/10.62556/f1zxsg33Palavras-chave:
Língua Franca. Língua Inglesa. Sociedade Líquida. Ensino Fundamental.Resumo
A língua inglesa, como língua franca global, assume papel central na comunicação em um contexto social frágil e fluido, onde a abordagem do idioma nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental enfrenta lacunas políticas e pedagógicas. Enquanto a língua é obrigatória a partir do 6º ano, a ausência de diretrizes para as séries iniciais reforça desigualdades e reduz seu potencial intercultural. Nesse sentido, este trabalho analisa como integrar o ensino desse idioma, em sua função desterritorializada, em uma sociedade marcada pela liquidez, onde relações efêmeras e imediatismo desafiam a educação. Por meio de revisão bibliográfica, discute-se a necessidade de adaptar práticas pedagógicas à realidade líquida, propondo estratégias como currículos flexíveis, formação docente intercultural e avaliação formativa. Concluiu-se que o ensino do inglês nos Anos Iniciais pode promover comunicação crítica e inclusiva, desde que articulado a políticas públicas que universalizem seu acesso e priorizem a diversidade linguística. O estudo destaca a educação como espaço de resistência às pressões mercadológicas, reforçando a língua franca como ferramenta de diálogo, e não de dominação.
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