AVALIAÇÃO EDUCACIONAL: origens, contradições e desdobramentos no cenário brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.62556/wz6p9b33Palavras-chave:
Avaliação Educacional, Trajetória Histórica, Ênfases da AvaliaçãoResumo
Este artigo apresenta revisão das origens históricas do campo da avaliação educacional e seus desdobramentos no cenário educacional. Identificam-se os principais períodos que marcaram a trajetória internacional da avaliação, destacando suas ênfases predominantes e estabelecendo aproximações com o percurso brasileiro. A justificativa para o estudo apoia-se na afirmação de Stufflebeam e Shinkfield (1987) de que nenhuma introdução aos estudos em avaliação está completa caso não se preste devida atenção à evolução histórica do tema. Trata-se de uma revisão de literatura, conforme Marconi e Lakatos (2003), cujo propósito é construir uma síntese abrangente sobre o tema, organizada de modo lógico e fundamentada nos trabalhos de autores nacionais e internacionais, como Worthen, Sanders e Fitzpatrick (2004), Freitas (2007), Guba e Lincoln (2011), Vianna (1995), entre outros. O percurso histórico abrange desde a ênfase em testes e medidas educacionais até a centralidade da avaliação externa em larga escala e a institucionalização de sistemas nacionais e internacionais, como o SAEB, o ENEM, o TIMSS e o PISA. No caso brasileiro, discute-se como a avaliação foi incorporada à agenda pública, em diálogo com reformas educacionais e sob forte influência de orientações neoliberais. A análise evidencia que a avaliação educacional deixou de ser entendida apenas como medição de desempenho para configurar-se como campo profissional, atravessado por disputas conceituais e políticas, e que hoje cumpre papel estratégico nas políticas educacionais.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Regilson Maciel Borges (Autor)

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.


