ENTRE “MOROSIDADE” E “DISPÊNDIOS”: REFLEXÕES SOBRE O PROCESSO DE INSTALAÇÃO DA ESCOLA NORMAL DE JUIZ DE FORA
DOI:
https://doi.org/10.62556/00jc7g55Palavras-chave:
Escola normal, Juiz de Fora., História da EducaçãoResumo
O estudo em tela foi fruto da dissertação de mestrado “A Escola Normal de Juiz de Fora: crises e permanências (1881-1911)”, na qual foram abordadas questões referentes à tentativa de consolidação da instituição na cidade, abarcando sua lei de criação, possibilidades de supressão e o momento posterior ao seu fechamento, no ano de 1907. Para o presente artigo, problematizamos o seu processo de instalação, que só se efetivou 13 anos depois após sua lei de criação. As pesquisas no Setor de Memória da Biblioteca Murilo Mendes, em Juiz de Fora, e no Arquivo Público Mineiro, em Belo Horizonte, nos deram pistas que permitiram acessar algumas discussões de diferentes sujeitos, tais como inspetores de ensino, presidentes da província (que atualmente correspondem aos governadores do estado) e os articulistas de jornais, entre eles o Jornal do Commercio e A propaganda. Empreendemos o cruzamento dessas fontes, buscando refletir acerca das diferentes perspectivas dos sujeitos, não tomando um documento como retrato do que verdadeiramente aconteceu, como nos alertou Marc Bloch. No tocante ao político, esse alerta também se fez necessário, para pensar acerca da multiplicidade de fatores envolvidos nas relações entre os sujeitos e as escolhas políticas, como enfatiza René Rémond.
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